Todos os dias, milhares de pessoas espalhadas pelo mundo compartilham, trafegam e transferem dados simultaneamente. Em uma pesquisa recente feita no início do ano de 2017, foi confirmado que os endereços IPV4 na América Latina já se encontram com os dias contados. Isto ocorre porque o mundo inteiro, não somente a América Latina, está conectada. Desta forma, trafegam milhões de dados por segundo. Com todo esse volume, as empresas começam a ter a necessidade de entender os riscos do Big Data para o mercado corporativo.

Consumo de dados pelo mundo

De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2018, o telefone celular é o dispositivo mais utilizado para o acesso de internet pela maioria dos usuários (97%). Em segundo, já se encontram as TVs (30%). Seguidos pelo computador portátil ou notebook (28%), computador de mesa (25%), tablet (11%) e videogame (9%).

Um outro centro de pesquisa estima que o mercado de Big Data crescerá para até US$ 9,4 bilhões até 2020. À medida que o mercado cresce, os desafios empresariais mudam. Assim como as exigências de habilidades para análise dos dados trafegados.

É notório que o conceito do Big Data, é aplicado constantemente em todas as empresas no mercado atual, e a razão para isto, é que a sociedade tornou-se hiper conectada, participando ativamente do envio e recebimento de dados através da internet.

Este grande volume de dados (Big Data) expõe uma geração nova de tecnologia, com o propósito de extrair valor de uma imensa variedade de dados permitindo desta forma, uma alta velocidade de captura, descoberta e análise, transformando cada Kbyte trafegado em informações valiosas. Assim, surgem os desafios empresariais com Big Data.

Ilustração que retrata a quantidade de aplicações e dados que trafegam, originadas dos mais diversos dispositivos.

Análise de dados e uso das informações para o mercado corporativo

Podemos constatar que o Big Data faz parte do universo digital e pode incluir dados transacionais, dados armazenados, meta dados e outros dados que residem em arquivos muito grandes. Sendo que um dos principais objetivos do Big Data não é apenas encontrar a quantidade de dados trafegados, e sim analisar estes dados. Através desta análise, tirar conclusões importantes para qualquer tipo de negócio.

Um exemplo comum nas empresas sobre o armazenamento de dados é a utilização de servidores para armazenamento e transferência de arquivos online. O Dropbox e o Google Drive são líderes neste segmento. Proporcionam para os usuários um local de transferência e armazenamento de arquivos de forma online.

Através de ferramentas adequadas é possível transferir dados de forma segura e prática para o usuário. Entretanto, existem diversos riscos que são eminentes quando estamos trafegando uma certa quantidade de dados de forma simultânea.

As fotos que compartilhamos em uma rede social. Os e-mails que trocamos. As pesquisas que fazemos em sites de pesquisa como o Google. São ações que geram dados sobre o perfil de cada usuário na Internet. Tais informações são captadas e armazenadas por diversas empresas. Estas, muitas vezes, não possuem o real consentimento dos usuários para fazer isto.

Privacidade e riscos do Big Data

Os perigos de privacidade e vigilância do Big Data causam uma série de questionamentos sobre como ocorre, de fato, a transferência dos dados que trafegamos. Atualmente, não existem critérios definidos ou conhecidos pelos usuários que possam delimitar ou proibir empresas de coletarem informações pessoais. Leis estão sendo estabelecidas para “garantir” confiabilidade, como a LGPD. A questão da vigilância é extremamente importante. O público, de forma geral, não se agrada que suas informações pessoais sejam transmitidas para diversas empresas. Igualmente, o direito de cada usuário ter momentos “privados” é fundamental para a saúde da sociedade.

A falta de transparência associado ao Big Data resultam em pessoas que não sabem como os dados vão ser usados. Podem estes serem utilizados a seu desfavor quando já estão incorretos ou desatualizados. O que ocorre também com muita frequência é o lixo digial transmitido por milhões de usuários. O tráfego consome, desnecessariamente, banda de internet e armazenamento de dados inutilizáveis.

Muitas empresas atualmente consomem e trafegam diversos tipos de dados confidenciais. Estes dados, por sua vez, acabam sendo captados por outras empresas “não autorizadas”. Ou até mesmo dados que não deveriam ser trafegados e que consomem tráfego na rede de forma desnecessária. E isto são só uns dos exemplos de riscos do Big Data para o mercado corporativo.

Um mecanismo de controle sobre o tráfego de dados é fundamental para que cada empresa possa ter ciência sobre a quantidade de dados que são trafegados. Não apenas por questão de controle da rede, mas sim por questão de segurança do Big Data.

Ataques e vazamentos

O prejuízo em ter uma informação confidencial sendo coletada por uma empresa concorrente, por exemplo, é iminente. Desta forma muitas empresas estão investindo em mecanismos de controle que possibilitem aumentar ao máximo a privacidade dos dados transmitidos dentro da empresa.

No mês de maio de 2017 ocorreu um ataque mundial de hackers. Foi propagado um vírus, atingindo computadores em quase 100 países. Estima-se que os hackers tenham embolsado mais de um bilhão de dólares devido a este ataque. O ataque afetou diversos órgãos e entidades espalhados pelo mundo inteiro. O prejuízo pela perda temporária de informações se tornou incalculável.

Soluções para monitorar informações

O que ocorre em muitas empresas é que possivelmente um “firewall” apenas não irá lhe detalhar com precisão os dados necessários para que possa ser feita uma apuração com maior precisão.
Por esta razão, a Telcomanager possui ferramentas de rede que possibilitarão a sua empresa ter maior segurança sobre o conteúdo trafegado do Big Data. Através de mecanismos de controle, como o SLAview que permite monitorar diversos tipos de equipamentos e métricas de sua rede, possibilitando a criação de fórmulas necessárias para monitorar a qualidade da sua rede, com alarmes, permitindo a antecipação de problemas. O objetivo é diminuir os riscos do Big Data para o mercado corporativo.

Com o TRAFip, através de um módulo específico para análise de tráfego suspeito, realiza análises sobre os dados brutos coletados tentando encontrar padrões de tráfego que possam representar ataques de hackers como DDoS, DoS ou ainda a propagação de um vírus pela rede. Além destes tráfegos clássicos, o módulo pode alarmar quando detecta um excesso de tráfego entre dois hosts da rede. O módulo pode ser parametrizado pelo operador de forma a evitar alarmes desnecessários, adequando-se às características específicas da rede de sua empresa.

Consulte-nos, e descubra se sua empresa está vulnerável ou não aos riscos eminentes do Big Data. Com a Telcomanager é possível diminuir riscos e garantir qualidade de tráfego que acompanhe os desafios empresariais da sua companhia.